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Baixada Santista. Diretor: José Faustino Neto

ITANHAÉM! CONTINUAR JOGANDO OU VIRAR A MESA?

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O termo “virar a mesa” nasceu no meio esportivo e evoluiu para âmbito empresarial, no nosso exemplo, seria “trocar o time”, “começar de novo”, para que se pudesse sanar uma crise e começar a dar resultados positivos. Essa é a ideia.
Hoje, no país se vê manifestações em redes sociais que sugere uma corte suprema corrompida, com exemplos de altos salários, discrepâncias interpretativas das leis, favorecimento a grupos e réus já condenados, entre outros. Enfim, supondo que existam verdades nessas afirmações, seria muito difícil provar porque tudo estaria envelopado num processo de legalidade, com explicações plausíveis, testemunhos, documentos e tudo mais. Essas ações justificariam, ainda que não fossem convincentes.
E, será que seria possível corrigir isso através do processo democrático sem que houvesse uma interferência maior? jamais. Isso porque o sistema protege, bloqueia, blinda todos os seus integrantes. Esse exemplo não se resume ao demonstrado no executivo, ele vai muito além, pode estar nas autarquias, instituições, associações, e diversas organizações, sendo extensivo a outas esferas, inclusive nos executivos e legislativos dos estados e municípios. E, quando se constatar que o sistema está contaminado, o que podemos fazer? Como dito, só é possível mudar interrompendo um processo, com ações bruscas e aval da maioria. Lembrando que nas esferas superiores isso é muito mais difícil, mas, nos municípios é até possível, porém, se faz necessário iniciar movimentos de bairros, associações, redes sociais, enfim, fazer uso da
mídia e trabalhos diferenciados que demonstrem na sociedade a necessidade de fato, dessa mudança.
Se um cidadão percebe intimidade de um gestor com fornecedores públicos; constituições societárias com empresas fornecedoras; produtos de uma mesma fonte em demasia na cidade; equipamentos de uma mesma marca usado em departamentos públicos e empresas privadas com os mesmos períodos de aquisição; licitações que indicam sempre os mesmos vencedores; os mesmos vereadores sempre reeleitos; esses são alguns dos indícios de que se deve acionar o sinal de alerta, e talvez até haja a necessidade de parar o jogo “virando a mesa”.

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Na política, quem está no poder ostenta. Quem deseja entrar, busca meios pra suprir sua demanda. e, nessa briga de bastidores, o “poder” quase sempre prevalece porque dispõe de influência e recursos; quase tudo sob o comando do “Rei”.
Como em qualquer regra, a exceção até pode acontecer, mas, acredite: são raras. Em sua maioria, isso só ocorre quando o povo se conscientiza por um fato novo atípico, uma razão óbvia, um desgaste natural, ou situação similar.
Quando se “Vira a Mesa”, o jogo é interrompido, as pedras se espalham, perde-se a continuidade, e se faz necessário um recomeço, que possibilita fazê-lo do jeito certo. Em outras palavras, pra se dar um basta no “sistema”, é preciso romper com o continuísmo, quebrar os laços de ligação com a corrupção, e permitir que novas pessoas participem do processo democrático. É preciso parar o “Rei”, ou ele vai continuar manipulando pessoas de forma desigual, imperceptível, porém, sem dar chances a ninguém.
A perdurar, serão todos simples “peões”, manipulados nesse tabuleiro desleal, ordenados a seguirem em frente sem pensar, sem questionar, sem nenhuma chance real de ganhar esse complicado jogo de “xadrez” chamado política. Por isso é preciso tomar a decisão de “Virar a Mesa” e a melhor hora é essa. Cesar Lima.

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