Em 15 de julho de 2019, às 8h11, cerca de 2 anos atrás, o G1 Santos e Região, publicava a seguinte manchete “Programa Mais Itanhaém prevê investimento de R$ 1 bi em obras”. O subtítulo, dizia: “Pacote engloba série de intervenções com obras de pavimentação, segurança, drenagem de águas pluviais e iluminação”.
No teor falou-se ainda em: obras estruturais do Programa Minha Rua Melhor, mil pontos de iluminação, 300 câmeras de monitoramento inteligente, a construção de cinco canais para solucionar os problemas de alagamento na cidade; convênio com a Sabesp para que a rede de água, coleta e tratamento de esgotos, seja de abrangência de 98% dos munícipes, entre outros.
Enfim, na prática, ainda se vê pouco. No caso do canal previsto na altura na Avenida São Paulo, não existe indícios de obras, talvez, porque seriam eles subterrâneos – como dito -, já estão sendo construídos e ninguém vê?
Em resumo, sabe-se que por vários quilômetros – vindo do sentido, bairro Gaivota -, quando chove, as águas se acumulam passando por o leito de um pequeno riacho – rio do poço -, alagando as suas bordas, que ao atravessar na altura da Avenida Sorocabana, próximo do Bar do Careca, estreita-se numa trajetória passando entre residências do Cibratel, Colégio Silvia Jorge Pollastrini, Supermercado Krill, seguindo para o sentido da Praça Japonesa. O pior trecho, sem dúvida, está na ponte do Pollastrini e do Krill (agora em obras), porque é onde a água represa e retorna alagando os bairros Belas Artes, Cibratel e Adjcentes. A ponte em frente ao Supermercado Krill, na prática não existia. As águas, advindas de quilômetros, passando por vários bairros, antes do Gaivota, tinham obrigatoriamente que passar por dois a três tubos existentes.
O problema do alagamento dessa região, mesmo com a colocação dos anéis de concreto (aduelas) que irão substituir a suposta “ponte” de outrora, com certeza está longe de dar uma solução em definitivo, até mesmo porque nesse conjunto, deveria-se se pensar também na outra ponte quase em frente do Colégio Pollastrini.
Na prática, uma das soluções mais viável e esperada é a construção do canal tão anunciado em períodos pré-eleitorais. O projeto prevê a colocação de seis aduelas de concreto, com 11 metros de largura cada, que sairão do Rio do Poço com a avenida, e seis comportas, de forma que o excesso de águas pluviais serão conduzidas ao mar.
Esse, com certeza, ainda vai precisar de uma agitação popular dos bairros adjacentes, os que mais sofrem com o alagamento.
Antes do fechamento dessa matéria, procuramos informações com o vereador Henrique Garzon – que atualmente vem desenvolvimento um bom trabalho -, para saber a respeito da “construção do referido canal”, e, como resposta nos foi dito: “tudo parado”.
Espera-se que essa não seja uma resposta extensiva a outras obras do município, pois, o povo já vem há anos se deparando com lamentações que seguem a cada véspera de novas eleições. Triste!
E, se depender de um atendimento popular, pelo menos a priori, não vai ser fácil. Pois, nessa nova era de “prefeito de gabinete”, ao que parece, o prefeito eleito de Itanhaém, é expert.
Cesar AA Lima
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