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Canela-de-Velho, contra artrose, artrite e dores em geral, uma planta milagrosa

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A canela-de-velho, Miconia albicans, é uma planta muito comum no Nordeste brasileiro. Pertence ao gênero botânico Miconia, da família Melastomataceae, que tem diversas contribuições na medicina popular. Vale a pena você conhecer e, se tiver alguma inflamação dolorosa, experimentar.

Descrição da planta

Nome científico: Miconia albicans
Família: Melastomataceae
Nome popular: Canela-de-Velho
Partes usadas: Parte aérea da planta (folhas)
Princípio ativo: Flavonóides e compostos triterpênicos (ácido oleanólico e ácido ursólico)
Propriedades medicinais: Anti-inflamatória, analgésica (anti-nociceptivo), antioxidante, antimutagênica, antimicrobiana, antitumoral, hepatoprotetora, tônica digestiva

Tratamento terapêutico: Artrose, artrite reumatóide, fibromialgia, dores e inflamação das articulações, dores na coluna, bursite, redução de radicais livres, purificação do sangue, reumatismo, tendinite e muito mais

De que planta estamos falando?

Miconia albicans é uma planta arbustiva (de 0,7 a 3 m de altura) também conhecida como quaresmeira-de-flor-branca, prima das outras quaresmeiras – de flor roxa e rosa – que já conhecemos. Mas, há outras plantas que são conhecidas como canela-de-velho portanto, é importante o nome científico para você saber o que está tomando. Para te ajudar na identificação correta.

Uma outra canela-de-velho é a Cenostigma macrophyllum Tul. var. acuminata ou caneleiro, árvore do Paraná.

A canela-de-velho (Miconia albicans) já é bastante estudada por suas propriedades medicinais e curativas assim como outras plantas do mesmo gênero.

Para além do uso popular já consagrado, tem  estudos científicos sobre essa planta: pela ação analgésica,  anti-inflamatória e anti-microbiana.

Seu uso para tratar doenças dolorosas como artrites, artroses e reumatismo tem ampla comprovação nas comunidades tradicionais da região nordeste.

Alguns estudos apontam também as suas propriedades terapêuticas no tratamento do Mal de Chagas pois afeta o Tripanossoma cruzis, causador desta doença.

O uso do chá de canela-de-velho é eficaz também para tratar dores resultantes de tendinites, torcicolos, bursites e outros processos inflamatórios, especialmente aqueles que são acompanhados de inchaço local.

Receita do chá de canela-do-velho

canela-de-velho: 15 folhas;

água: 1 litro;

Preparação: Comece por ferver a água. Depois, deite as folhas, permitindo que a água ferva durante meio minuto.

Por fim, retire do fogo e coloque uma tampa na panela.

Como tomar:

Antes do almoço e do jantar, beba duas xícaras desse chá, caso sobre, aplique na zona com dores.

Realize este tratamento durante um mês ou até dois meses.

Por norma, o chá atua rapidamente, mas depende da fase da doença.

Contudo, se tiver efeitos céleres, não abandone o tratamento durante um mês. Não faça como muitas pessoas que, nos primeiros sete dias, sentem efeitos positivos e param de beber o chá. Não cometa esse erro!

Refaça o chá diariamente – para ter resultado você deverá tomar o chá, diariamente, por pelo menos 30 dias e, segundo as indicações, poderá seguir tomando até por mais 60 dias. Ou seja, o chá de canela-de-velho é um medicamento de uso prolongado e continuado. O processo de tratamento difere de pessoa para pessoa, algumas pessoas, dependendo do estágio da doença, já obtêm bons resultados (a redução das dores) a curto prazo, 1 semana – porém, seus bons efeitos, para serem continuados, precisam de que você continue usando o chá, tanto para tomar quanto para banhar os locais inflamados e doloridos. Doutor Natura

 

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