CONSCIÊNCIA CIDADÃ. PROVOCAÇÃO OPORTUNA.
Chegou a hora, e é claro que assim acontece junto com essa aura de mudança que se instalou no país pelo resultado das eleições de 2018, de se manter uma consciência cidadã ao sairmos de casa.
Penso que todo o movimento que vem de lá da rede mundial de computadores, em que eu também sou participante, terá, em breve, de optar pela politização responsável dos assuntos que faz repercutir e, então, só assim, terá estofo para provocar a pressão que sabemos ser o móvel que obriga os parlamentares a se posicionarem.
Vamos, inclusive, trabalhar para isto acontecer o mais rápido.
Vamos desafiar nossos ouvintes e leitores a esta conscientização, até como provocação.
MEIO AMBIENTE, POLÍTICA NACIONAL DE FACHADA.
Apontar para a mineradora Vale como que com armas de fuzilamento é fugir dessa consciência cidadã que estamos dispostos a manter ativa.
Estamos ligados, ainda, ao PUMA – Partido Universal do Meio Ambiente, em fase de formação e homologação pelo TSE – Tribunal Superior Eleitoral, e temos na cartilha de conteúdo programático da legenda, o projeto que deverá ser de observação nacional intitulado “MEIO AMBIENTE E A VALORIZAÇÃO COMO PATRIMÔNIO DOS BIOMAS NACIONAIS E DE SEUS FINS SOCIAIS”.
Nesta cartilha, além de caber o fato de que foi registrada no cartório competente no ano do primeiro desastre ambiental na cidade mineira de Mariana, também sob a responsabilidade da Vale — 2015 — foca em se ter de entender que o homem em sua completude — aquele que trabalha e sua família — merece ter uma resposta atinente ao local de seu pertencimento, isso assim entendido, considerando os biomas onde vive.
Por exemplo.
O amazonense ter a consciência da importância da conservação da floresta amazônica e esta atitude não se transformar em risco de vida.
Aquele que vive no cerrado que cobre 22% do território brasileiro como segundo maior bioma da América do Sul — perde apenas para o da Amazônia, deveria ver facilitada a possibilidade de aderir a uma política clara de aplicação social disso derivado também aos moradores dos estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Bahia, Maranhão, Piauí, Rondônia, Paraná, São Paulo e Distrito Federal, alcançados por essa faixa de natureza geográfica.
O que temos assistido desde a criação da dita cartilha que está registrada como parte do Estatuto do PUMA desde 2015, é a falta de uma política de desenvolvimento dos aspectos sociais que podem ser aproveitados para a sustentabilidade dos biomas existentes — no Brasil, são 8: Amazônia e o Cerrado (comentamos), Caatinga, Mata Atlântica, Pampa, Pantanal e Zonas Litorâneas, nesse envolvimento responsável do homem no seu ambiente.
E mais.
A cartilha do PUMA serve de advertência para a política governamental voltada ao Meio Ambiente que não trata da difusão de suas regras planejando também o aspecto social disso decorrente.
A VALE E O DITO DESVALOR SOCIAL.
Se se conseguimos explanar que o poder público federal não nos persuade de uma política para o Meio Ambiente que retorne para nós com essa repercussão social que até surge, por não existir, contrária ao bom senso, a mineradora Vale, na repetição desse evento catastrófico em Brumadinho, repete também o erro grave do poder público.
A questão torna tudo muito pior quando observamos que a Vale é uma empresa de capital aberto, classificada como mineradora multinacional e de lucros exorbitantes para empresas desse porte.
E pior.
No evento trágico que ocupou o noticiário de toda esta semana, rompeu-se a barragem liberando 12 milhões de metros cúbicos de resíduos de minérios de ferro, provocando um desastre ambiental que foi reconhecido como “tragédia humana” pelo presidente da mineradora, Fábio Schvartsman.
A sequência de falhas que atingiu principalmente os funcionários da Vale S.A., revela, depois de uma semana do rompimento da barragem sob sua vigilância, 99 mortos e 257 pessoas desaparecidas.
SEQUÊNCIA DE FALHAS.
O sistema de alerta da população de Brumadinho composto de sirene e serviço de alto-falantes para alertar o procedimento a ser seguido para evitar mortes não funcionou.
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