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Baixada Santista. Diretor: José Faustino Neto

É visível a baixa qualidade de produtos e serviços, em Itanhaém/SP!

Cesar Lima

Cesar Lima

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Opinião: por Cesar Lima.

As incidências de chuvas, em sua maioria são as desculpas inconsistentes apresentadas por parte de prestadores de serviços e até mesmo do próprio ordenamento da administração pública atual, quando começam a temporada de buracos no município. Em parte, as chuvas caem até que castigam de fato, porém, se isso é fato também a política de prevenção bem como a compatibilidade em relação ao Departamento de Engenharia, também. Se bem, que nesse caso, não é preciso ser engenheiro e nem muito menos um expert no assunto para ver que o serviço aplicado no município, em sua maioria, é de baixa qualidade e deixa muito a desejar.

É visível que quando há aplicação de “asfalto” – que na prática nem deveria ser o indicado em cidades da Baixada Santista, prevalece o que se chama na prática de “casca de siri”, ou seja, com uma espessura muito inferior ao que deveria ser colocado. Já quando a opção é a aplicação de unidades sextavadas, ou seja, bloquetes, nesses casos se vê que é comum a aplicação de material de baixa qualidade. Isso pode ser observado em lugares de trânsito como no centro da cidade e imediações, por exemplo. Um outro fator agravante é quando a Sabesp abre buracos para fazer reparos, nesse caso, deixa o calçamento deformado e não existe um departamento da prefeitura capaz de cobrar com eficiência essa prática, pois, permite-se que assim o seja.

Vale ressaltar que o fornecimento desses materiais tem sido feito por uma única empresa do município, por várias décadas. O que demanda uma prática suspeita, não compatível com a política de livre concorrência que exige-se de uma entidade pública; e, o mesmo se vê com empresas prestadoras de serviços. Isso, na prática, se for feito uma avaliação mais profunda pelo Ministério Público ou órgãos compatíveis, não é difícil de se constatar que pode haver forte indícios de irregularidades, e talvez com isso até constatar a existência de conluios; quem sabe surja da apresentação de um visual frontal bonito, apresentável, uma realidade escondida em seus bastidores.
Uma coisa é certa de ser constatada, quem visitar o interior paulista ou mesmo cidades de outros estados poderá se deparar que em sua maioria com municípios que apresentam estrutura adequada, suscetível para exploração industrial, turismo, eventos, e outras atividades, com ruas bonitas, serviços que funcionam e uma política aberta, onde o Prefeito abre as portas da prefeitura para os seus munícipes, onde há departamentos que compartilham uma vivência direta com o povo, e, as obras são feitas com diretriz sadia, aberta e imparcial; aliás, diga-se, uma prática na realidade de resultados. Talvez, Itanhaém precise de um pouco mais de tempo para se adaptar, quem sabe mais 500 anos? Apenas para recordar: …, João Carrasco ficou 4 anos, que passou o cargo para Orlando Bifulco que ficou 4 anos, que passou para João Carlos Forssell que ficou por 8 anos, que por sua vez elegeu Marco Aurélio, que também ficou mais 8 anos, que por último passou a prefeitura para Tiago Cervantes – e agora, esse prefeito vai ficar por quanto tempo?
Ao todo, só nessa última leva, como se vê, são quase 30 anos que já se passaram e ainda assim, vários dos problemas de antes ainda perduram.
Uma analogia: a “galinha” bota um ovo e sai gritando como louca pra todos ouvirem; aqui também há muitos políticos assim: “faz uma pequena obra e sai gritando e espalhando na mídia como se a mesma fosse uma obra faraônica”. Estilo de clássica conveniência, por vezes eleitoreiro, quer um único exemplo clássico: “Amazônia Paulista”? Na verdade, essa foi uma obra anunciada para fins eleitoreiro – apresentada em 3D – que por sinal, ainda está lá e até agora sequer terminou. É triste ver que deparamos com isso o tempo todo, mas, diga-se que Itanhaém é a prova viva desse contexto. Como a esperança é uma virtude do ser humano que merece ser fomentada, tomara que um dia isso mude.
Na minha opinião, tratando-se em específico de Itanhaém, ainda é muita conversa, muita mídia e pouca prática de fato. CAAL.

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