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Baixada Santista. Diretor: José Faustino Neto

Chuva deixa morros e áreas de risco em estado de atenção na Baixada Santista

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A quarta-feira (6) amanheceu e segue chuvosa na Baixada Santista e, por isso, liga um alerta para os moradores de áreas de risco. Nos morros, o solo já está encharcado por conta das chuvas dos últimos dias e a população deve ficar atenta aos sinais de possíveis novos deslizamentos.

A previsão dos meteorologistas aponta que, nesta quarta-feira, deve chover forte na parte da tarde no litoral de São Paulo. O acumulado de chuva será elevado, mas não como foi no início da semana, quando famílias ficaram desalojadas e desabrigadas na região por conta das enchentes. Mesmo assim, a chuva pode causar pontos de deslizamento, queda de barreira e alagamentos.

Para se prevenirem, os moradores das áreas de riscos devem ficar atentos a qualquer barulho e novas rachaduras nas paredes das casas. “São esses os sinais que os moradores devem ficar atentos. A qualquer instabilidade do terreno é preciso sair de casa e procurar um local seguro. Trincas, árvores e postes inclinados também são sinais”, explica o geólogo, Victor Valle.

Vítimas da chuva

Em Peruíbe, uma das cidades mais afetadas da região, a prefeitura informou que na manhã desta quarta-feira cerca de 180 pessoas estão acolhidas e recebendo assistência com materiais de higiene, colchões, roupas, alimentação, além de atendimento médico eventual no (NIP) Núcleo de Inicialização Profissional e na EMEF Delcélia Joselita Machado Bezerra depois de desabrigadas de suas casas por causa do volume de chuva acumulado.

De acordo com a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil de Peruíbe, a maré continua em nível elevado impedindo a vazão das águas das chuvas, mantendo muitas ruas com alagamentos, principalmente no bairro Caraguava,

Somente nesses últimos três dias, a administração municipal informou que o volume pluviométrico foi superior aos 28 dias inteiros de fevereiro de 2018, quando foram registrados no total 193 mm.

Em Santos, após a chuva da madrugada de segunda-feira (4), são 20 famílias desabrigadas. Setenta e sete famílias foram atendidas pelos Cras. A região mais afetada foi a da Alemoa com 67 atendimentos devido à perda de pertences nos alagamentos.

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