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Entenda todo o caso da menina Vitória, desaparecida em Araçariguama

Imagem do velório de Vitória

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A menina Vitória Gabrielly, depois de oito dias desaparecida em Araçariguama, foi encontrada sem vida em uma área de mata no bairro de Caxambu, no último sábado, dia 16. Um morador que passava pelo local avistou o corpo e procurou a polícia.

O desaparecimento de Vitória ocorreu na sexta, dia 8, enquanto andava de patins a caminho do Ginásio de Esporte da região. O caso causou comoção em todo o País, tendo cobertura televisiva completa nos canaus da Record e Bandeirantes.

A Polícia Civil recolheu cerca de 50 depoimentos e acabou por prender um homem suspeito, que alegou estar com a garota e um casal, dentro de um carro, mas que foi liberado em Mairinque e que a garota seguiu com o casal (que não teve os nomes divulgados). Sua versão teve oito modificações, sem sustentação. Contudo, o casal também foi ouvido e liberado, mas o suspeito – Júlio Cesar Lima Ergesse, de 24 anos, servente de pedreiro – teve sua prisão preventiva e permanece até o momento.

 

Não há até o momento uma explicação completa para o assassinato da menina Vitória, que segue sob segredo de Justiça.  Depois do desaparecimento, a família foi orientada pela polícia a registrar o boletim de ocorrência 24 horas após seu desaparecimento e assim, dia 9 de junho começaram as investigações, com ajuda das autoridades e com a ajuda de moradores da região, que se sensibilizaram com o caso.

As equipes de Polícias Civil, Militar, Guarda Municipal e Comando de Operações Especiais (COE) realizaram as primeiras buscas nas áreas de mata em Araçariguama, São Roque e Mairinque e na Represa de Itupararanga. Sem sucesso, as buscas foam interrompidas na quinta-feira no dia 14.

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No momento, a Polícia Civil de Araçariguama decretou sigilo à Justiça, enquanto não se obtém a quebra do sigilo telefônico de pessoas que estiveram com a garota antes do acontecdo. Apesar da investigação estar em segredo,  a polícia chegou a divulgar que a  versão  sustentada era de que Vitória  teria sido levada por engano, confundida com outra vítima, mas nada ainda está confirmado, nem mesmo quem fora os autores da barbárie.

O curioso é que dias antes do desaparecimento, Rosana Guimarães, mãe de Vitória, teve uma conversa com a filha sobre como proceder, caso fosse abordada ou até mesmo levada por desconhecidos e que, se acontecesse e ela escapasse, poderia pedir ajuda a um local público e nunca haver segredo entre as duas sobre qualquer coisa estranha que pudesse acontecer em relação à maldade de terceiros.

Segundo a Prefeitura de Araçariguama, aproximadamente duas mil pessoas acompanharam o velório da Vitória sob forte comoção. O evento iniciou às 7h do domingo, dia 17 e o enterro, após às 9h30. Rosana, mãe da vítima, se sentiu mal e não conseguiu permancecer ao velório.

Sobre a família da vítima, sabe-se que existem dois irmãos de 20 e 22 anos, por parte da mãe. Separada do pai da vítima – Roberto Vaz, locutor de Rádio e segurança – Rosana Magalhães é professora municipal de Araçariguama.

Fonte: G1

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