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CIENTISTA UCRANIANO AFIRMA TER CRIADO BATERIA QUE PODE ALIMENTAR SMARTPHONES POR ATÉ 12 ANOS

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Um cientista ucraniano chamado Vladislav Kiselev afirmou ter desenvolvido um tipo de bateria que pode alimentar celulares, gadgets e até mesmo carros por um período de 12 anos sem necessidade de recarga.

Kiselev é um pesquisador no Instituto de Química Bioorgânica e Petroquímica e professor na Academia Nacional de Ciências na Ucrânia, de acordo com informações da Oddity Central. Ele teria revelado sua intrigante criação em forma de protótipo durante a edição deste ano de um prestigiado concurso internacional para projetos em pesquisa, o Sikorsky Challenge. Semelhante a uma caixa de fósforos, o objeto a princípio não chama muita atenção, no entanto, o cientista alega que ele tem alimentado continuamente dispositivos elétricos por um ano e quatro meses sem a necessidade de recarrega – e que continuará a fazê-lo por mais 11 anos. Segundo o ucraniano, a bateria produz energia ao invés de simplesmente armazená-la. Logo, para produzi-la, tirou proveito de uma propriedade do trítio: sua capacidade de emitir elétrons.

Ele acrescentou que a empresa americana City Labs também faz uso do isótopo radioativo de hidrogênio. Porém, enquanto ela usa células solares cobertas com trítio, o pesquisador optou por células eletroquímicas melhoradas, o que torna a bateria 1.000 vezes mais poderosa.

Enquanto a versão da City Labs fornece bateria para dispositivos de baixa potência, o modelo de Kiselev pode ser usado para alimentar grandes eletrônicos e até mesmo carros. Ele afirmou ainda que modelos semelhantes à sua criação foram usados na Ucrânia durante a década de 1930, mas que ninguém havia considerado esses dispositivos para a geração de energia.

Após apresentar o modelo no concurso, alegou que começou a negociar a produção de versões para celulares com empresas turcas e chinesas. Em relação às propriedades radioativas do trítio, Kiselev enfatizou que algumas substâncias radioativas não são perigosas para humanos, e que o trítio se encaixa exatamente nesta categoria, uma vez que também é utilizado como fonte de luz em relógios de pulso. O pesquisador ucraniano disse ainda que o trítio é o futuro da energia, e que sua constatação é baseada no fato de que 11 dos países mais avançados já estão trabalhando juntos para a construção de um reator de fusão à base do elemento. Ele acrescenta que, embora esses reatores possam custar dezenas de bilhões de dólares para serem construídos, suas baterias serão mais acessíveis Fonte : Jornal Ciência

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