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Baixada Santista. Diretor: José Faustino Neto

Duas obras do Pintor Jean Luciano ficarão expostas no Saguão do Paço Municipal

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Reproduções da década de 70 fazem parte do acervo da Prefeitura e são tombadas pelo Condepac

A partir desta terça-feira, dia 20, os visitantes e servidores do Paço Municipal poderão conhecer duas importantes obras do pintor francês Jean Luciano. Ambas são reproduções de quadros históricos, feitas pelo pintor na década de 70, quando ele morava em Cubatão.

Tombadas pelo Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Cultural de Cubatão (Condepac), por meio do Decreto nº 9.239/2008, as obras fazem parte do acervo da Prefeitura e estavam expostas no gabinete do prefeito. A transferência de local de exposição tem como objetivo fomentar a educação patrimonial, tornando essas obras históricas acessíveis a munícipes e visitantes.

Quem for ao Paço Municipal poderá apreciar a reprodução da obra de Benedicto Calixto intitulada Encontro de Martim Afonso com João Ramalho no Porto de Piaçaguera. A tela mede 2m x 1,95m e seu original faz parte do acervo da Arquidiocese do Rio de Janeiro, onde está exposta.

A outra obra é a tela Martim Afonso, uma reprodução do quadro original pintado por José Wasth Rodrigues, exposto no Museu Paulista do Ipiranga. Rodrigues é também responsável pelos azulejos históricos do Caminho do Mar. A reprodução de Jean Luciano mede 1,50m x 1,50m.

O quadro Menino Felipe, exposto há anos no Bloco Cultural, é a obra mais conhecida do pintor Jean Luciano, que também foi responsável pelo painel que retrata a flora e fauna amazônica na entrada da UME Estado do Amazonas.

Jean Ange Luciano é francês, nascido em Hyères, em 1936. Em 1960, emigrou para o Brasil, onde trabalhou como mergulhador no Porto de Santos por três anos, antes de se dedicar ao desenho e pintura. Em 1968 mudou-se para Cubatão, onde fez diversas obras para a Prefeitura e a Câmara Municipal. Em 1972, retornou a Santos, onde foi diretor da galeria de Arte da Aliança Francesa de Santos. É autor de inúmeras obras, em sua maioria usando nanquim e bico-de-pena e conquistou notoriedade internacional. Atualmente vive em sua cidade natal, no Sul da França, e sempre que pode vem a Cubatão visitar amigos.

Texto: Cecília Beu – MTb 22.332

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