Os prédios públicos municipais de Peruíbe, no litoral de São Paulo, podem ficar novamente sem energia elétrica a partir do dia 14 de dezembro. A interrupção do serviço está entre as medidas anunciadas pela Elektro em decorrência da dívida de mais de R$ 3 milhões que a prefeitura tem com a empresa, segundo um documento enviado à prefeita Ana Preto (PTB), datado do dia 28 de novembro deste ano.
Caso o fornecimento volte a ser suspenso, será a segunda vez no ano que a situação ocorre no município, pelo mesmo motivo. No dia 30 de agosto, a Elektro também cortou a energia nos prédios públicos por falta de pagamento. Uma dia depois da decisão, a Prefeitura de Peruíbe providenciou um gerador – já retirado, e conseguiu na Justiça uma liminar obrigando a empresa a manter o fornecimento em alguns locais.
Mesmo após a medida, a companhia elétrica afirma que representantes da empresa participaram, entre setembro e outubro, de três reuniões com membros do gabinete da prefeitura para negociar a dívida, mas sem sucesso.
A Elektro destaca ainda que marcou uma nova reunião para 8 de novembro, para a assinatura de um “termo de acordo”, possibilitando, inclusive, o parcelamento da dívida, mas também não houve retorno por parte de qualquer membro da administração municipal sobre o assunto. “As dívidas somente têm aumentado, desde o início das negociações, que foram infrutíferas. A empresa está aberta a novas negociações para a solução amigável do débito”, informou.
Aviso prévio
Já no documento enviado no início da semana à prefeita Ana Preto, a Elektro comunica que, caso não haja acordo, vai suspender o fornecimento de energia em 12 locais que “não estão abrangidos pela liminar concedida no dia 13 de setembro”, como a torre de retransmissão de TV, a Banda Municipal, a Rodoviária, o Ginásio de Esportes e outros espaços públicos municipais.
A empresa também informou que vai apresentar denúncia ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) e ao Ministério Público.
Na terça-feira (29), o G1 entrou em contato com a Prefeitura de Peruíbe, pedindo um posicionamento sobre o caso, mas até a publicação desta reportagem não obteve resposta. Fonte G1.
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