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Com rara doença degenerativa, australiana é Incansável!

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Australiana representa país em três esportes. Conheça os feitos de Jessica Gallagher, primeira atleta da Austrália a conquistar uma medalha nas Paralimpíadas de inverno e pioneira ao subir ao pódio também nos Jogos de verão, no Rio 2016

Jessica Gallagher é incansável. Encontrou o esporte paralímpico após descobrir que tinha uma rara doença degenerativa e nunca mais parou: já representou a Austrália em três esportes – esqui alpino, atletismo e ciclismo de pista – e conquistou um grande pedaço da história esportiva do país. Ela foi a primeira atleta australiana, olímpica ou paralímpica, a subir ao pódio em edições de verão e inverno dos Jogos Paralímpicos.

Com apenas 17 anos, Gallagher foi diagnosticada com distrofia macular viteliforme, uma anomalia ocular que causa perda progressiva da visão. Quatro anos depois, começou a praticar esqui alpino e ganhou de vez os holofotes em Vancouver 2010, quando se tornou a primeira australiana a conquistar uma medalha em Jogos Paralímpicos – um bronze no slalom feminino. Conheça os feitos da medalhista australiana: Após as Paralimpíadas de Inverno de 2010, Jessica passou a se dedicar ao atletismo. Conquistou a medalha de prata no salto em distância e um bronze no dardo no Campeonato Mundial de atletismo paralímpico de 2011, na Nova Zelândia. Retornou para o esqui alpino para disputar os Jogos de Sochi 2014 e faturou novamente a medalha de bronze, desta vez no slalom gigante.

Com sua prova preferida, o salto em distância, excluída do programa dos Jogos Paralímpicos Rio 2016, Jessica se reinventou: estreou como ciclista, em busca de chance de disputar a competição. No Campeoanto Mundial de paraciclismo de 2016, conquistou o ouro e um novo recorde no sprint feminino, além de uma medalha de bronze no contra-relógio.

No Rio 2016, Jessica entrou de vez para a história por um feito impressionante: ela se tornou a primeira atleta australiana, olímpica ou paralímpica, a subir ao pódio nos Jogos de verão e inverno, com a conquista do bronze no contra-relógio de 1 km. “Ser uma atleta com deficiência visual é tão complexo. A característica única de precisar de um guia e confiar nele. Não sou só eu naquela montanha”

Fonte: GloboEsporte.com

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